sexta-feira, 11 de maio de 2012

ROSÁRIO - A CIDADE DE CHE GUEVARA - ARGENTINA (DIA 114)

Rosário não é só um centro portuário argentino e a terceira maior cidade do país (atrás apenas de Buenos Aires e Córdoba), com cerca de um milhão de habitantes. Ela é também a principal cidade da província de Santa Fé e local onde nasceu Che Guevara!!!

Aproveitamos, então, o dia para percorrer o centro da cidade e conhecer alguns pontos importantes que confirmassem toda essa descrição. Para isso, tomamos um ônibus que nos levou de Granadero Baigorria até o centro de Rosário. A passagem custou Ar$4,50 cada.

E adivinhem onde fomos primeiro? Buscar evidências que garantissem que Che realmente esteve lá, é claro! rs A verdade mesmo é que nada do que vimos nos garantiu isso, mas, como somos meninas crentes (que acreditaram inclusive que o buraco no Deserto do Atacama tinha sido aberto por um meteorito! rs), encontramos a casa em que (não sei se supostamente) ele viveu e nos demos por satisfeitas!!!


Entramos, batemos um papo com o porteiro e ele disse que, infelizmente a casa ainda não estava aberta à visitação. Parece que o projeto que irá transformar o local em ponto turístico é recente e, por essa razão, ainda está em andamento. Bem, pelo menos foi isso que entendi! rs Mas pudemos ver um retrato de como era a construção na época em que Che viveu lá. Parece que não mudou muita coisa...


E homenagem ao famoso argentino é o que não falta na cidade!!!


Caminhando pelo centro, passamos pela tradicional Plaza San Martín (afinal qualquer cidade argentina que se preze tem uma praça ou uma avenida em homenagem ao seu libertador) e descansamos um pouquinho.


Passamos também pela Peatonal Córdoba (peatonal é como o nosso tradicional calçadão), cheia de lojas e tudo com muito movimento. Só um sujeito que não estava muito animado em andar por ali... rs.


Dali, seguimos para a Plaza 25 de Mayo, onde estava acontecendo uma manifestação contra a desapropriação da casa de algumas famílias. Parece coisa de reforma agrária, né? rs Mas quando conversei com uma das senhoras que estava acampada na praça, ela me contou que não tinha nada a ver com isso, não, tinha relação com o local inadequado onde tinham sido construídas as casas.


De uma forma ou de outra, não sei se já falei isso aqui, mas, em todo o caso, vou repetir: o argentino luta pelos seus direitos. Protestos e manifestações são coisas corriqueiras por lá. Há até quem diga que tem gente que quer fazer manifestação contra tanta manifestação, porque acham que esse tipo de coisa só atrapalha os cidadãos que querem chegar ao trabalho no horário certo e acaba não afetando muito a vida de quem tem o poder de intervir diretamente no problema. Eu, particularmente, levei tudo como uma lição e exemplo.


Enquanto eu descansava ali na praça (ai, nesse dia eu não estava muito bem!), a Monique foi dar uma bisbilhotada na catedral de Rosário, que fica ali mesmo, na praça.



E dali fomos para, talvez, o principal ponto turístico de Rosário: o Monumento Nacional a la Bandera.


O local é realmente bem impressionante. Grande, imponente e muito bonito.


É ali onde está sepultado o corpo de Manuel Belgrano, criador da bandeira argentina.


Ali, ficamos sentadas por um tempo, junto com mais um monte de gente que tomava mate e batia papo, num clima bastante agradável.


Já no finzinho da tarde, tomamos o ônibus 35/9, que nos levou do centro de Rosário até Baigorria. Nesse ônibus a passagem custou menos: Ar$3 cada.


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