quarta-feira, 28 de março de 2012

DURAZNO - URUGUAI (DIA 108)

Com as bagagens arrumadas, levantamos tarde e fomos nos despedir das meninas da residência e da Estela. Estávamos tristes, pois nos identificamos com elas e estávamos adorando ser amigas momentâneas de meninas tão encantadoras! Mas é assim. Isso faz parte da viagem. Vamos fazer sempre amigos, nos apegar às pessoas e teremos que ir alguma hora. A viagem continua, e seria injusto com todos os outros amigos que ainda estão por ser encontrados pelo caminho. rs


Nosso ônibus, da empresa Chadre, saía do Terminal Tres Cruces às 13:30h em direção a Durazno. As passagens custaram Uy$ 238 cada (R$23,80). Tomamos o ônibus Línea Centrica, na Av. 18 de Julio, que percorre só da ciudadela até o Terminal. E por isso custa apenas Uy$11.


Escolhemos ir a Durazno porque queríamos conhecer mais uma cidade do Uruguai, que não fosse conhecida e não tivessem turistas. Durazno fica a duas horas e meia de Montevidéu e não tínhamos ideia de como era a cidade.

Chegamos lá às 16h e fomos perguntar a um funcionário do terminal e a um policial (gatinho!) que estavam juntos se sabiam de algum lugar barato para dormir.  Eles começaram a explicar que poderia ser difícil porque a cidade estava cheia. Não entendemos nada!!!! Cheia por quê?! A cidade não é pequena?

E eles nos contaram que no dia seguinte haveria o Festival Nacional de Folklore, muito conhecido em todo o país! E que todas as pessoas das outras cidades perto dali iam para lá.


Eram duas notícias importantes, uma boa e outra ruim. A ruim é que teríamos que dar sorte de encontrar lugar na cidade e ainda por cima barato! A boa era que teríamos um Festival super famoso e, segundo eles muito bom, para irmos!!! Ebaaaa!! A cidade estava ficando boa já.

Melhor ainda ficou quando o policial nos indicou um hotel que acreditava ser o mais barato e disse que nos levava até a esquina para mostrar-nos. Adoramos! Fomos conversando um pouco, dizendo que éramos do Brasil, e tal, e quando já íamos, ele nos pergunta: “Tienen facebook?” 

Ficamos em choque por um momento! Primeiro porque ele falou muito rápido facebook e tivemos que pensar um tempo para entender! hauhauha E depois porque não estávamos acreditando que aquele policial gaaaato estava pedindo o nosso facebook! Caracaaa! Durazno era maravilhosa já!!!! hahahaha

Fomos até a Hospedaje del Centro e lá encontramos vaga, mas apenas por aquela noite. As outras estavam todas reservadas. Então ficamos ali mesmo, pagando Uy$300 para cada uma num quarto só para 2 pessoas e banheiro compartido. Era bem no centro de Durazno, próximo as duas praças principais.


Era uma quinta a tarde, e estávamos looucas de fome! Mas aqui também vigora o horário da siesta. Encontramos apenas um lugar aberto para comer, um restaurante na rua principal da cidade. Ali comemos e conversando com o garçom ele nos disse que havia um alojamento perto da casa dele que poderia ser mais barato e que talvez tivesse vaga para o fim de semana.


Não perdemos tempo e fomos lá averiguar. O senhor dono da hospedagem nos disse que estava tudo cheio e, além disso, era mais caro que o que estávamos. Mas, muito simpático, nos informou de uma senhora, a senhora Zulma Morales, que alugava quartos em sua casa a preços bem vantajosos. E bem perto dali também. O Alojamiento Família Morales fica na calle Rivera, 691. (telefones: 43627905 ou 099293907)


Lá fomos atendidos com todo carinho de vó! Havia vagas e custava Uy$ 500 para nós duas. Reservamos logo para a noite seguinte até o domingo. E fomos para o hotel descansar para o dia seguinte, agora que já estávamos tranquilas quanto a nossa estadia em Durazno!!! 

TEATRO SOLÍS - MONTEVIDÉU - URUGUAI (DIA 107)

No nosso último dia em Montevidéu, fomos conhecer um dos lugares mais tradicionais e, talvez, um dos lugares mais importantes da cidade no que se refere à cultura nacional: o teatro Solís, na calle Reconquista esquina com Bartolomé Mitre, pertinho da Plaza Independencia.


Sempre passávamos por ali, mas nunca tínhamos entrado e aproveitamos que era quarta-feira para fazer a visita guiada de graça!!! A visita dura uns 45 minutos e só é gratuita às quartas (informações mais precisas em www.teatrosolis.org.uy).

 

















Durante a visita descobrimos que aquele era o principal teatro do país, inaugurado em 1856, com a presença do então presidente Gabriel Antonio Pereira. A inauguração ocorreu com a apresentação da ópera “Ernani” de Verdi.


O nome Solís não tem nada a ver com o sol em si. Ao contrário do que se pensa, ele é na realidade uma homenagem a Juan Díaz de Solís, navegante que descobriu o Rio da Prata.

Pudemos conhecer os luxuosos lustres de estilo Império que se encontram em muitas áreas do teatro, a sala Zavala Muniz, a sala principal e a sala de exposições.


A sala Zavala Muniz, como um teatro de arena, apresenta um palco ao centro e num nível mais baixo que os assentos dos espectadores. 



Os assentos são desmontáveis para que se crie uma sala mais flexível aos diversos tipos de apresentações. Assim, pode-se ter assentos laterais ao palco, ou somente em frente ao palco, ou ainda ao redor dele, dependendo do que se propõe a apresentação.


 

A sala principal mantém a característica dos teatros líricos, com uma platéia e quatro anéis: tertulia baja, tertulia alta, cazuela e paraíso.


 



















O paraíso consiste dos assentos mais altos e com um pouco menos de visão do palco, que, por serem mais baratos, ficavam lotados. Diz-se que, como ficava cheio de gente amontoada, essa era a parte do teatro onde havia mais ruído. Não foi a toa que o paraíso ganhou o apelido de gallinero, ou galinheiro em português. rs



















Há também uns lugares (me esqueci o nome! rs), que são os lugares que ficam praticamente sobre o palco. 


Esses, na realidade, são os assentos com menos visão (muito menos que o paraíso), mas costumavam ser os mais caros porque, apesar da pouca visão do palco, a visão de todo o teatro era perfeita. Isso mesmo. As pessoas que costumavam ocupar esses assentos não estavam realmente interessadas em assistir à peça, mas sim em se mostrarem e serem assistidas por todos os demais. Que coisa, não? rs

Na sala de exposições, além de alguns figurinos usados em apresentações, há também algumas fotos antigas do teatro, tal como essa que mostra o local cheio (detalhe para a quantidade de pessoas no gallinero!! rs).



Um dos pontos mais interessantes dessa recorrida pelo teatro é que, durante a visita, ocorre sempre uma apresentação com personagens que intervêm de forma itinerante, criando um estímulo à curiosidade muito apropriado em nós, visitantes.


O tema da apresentação que vimos foi o Candombe, que, a princípio, pensamos que se tratava do candomblé (nada a ver! rs). O Candombe, na verdade, é um ritmo musical criado a partir da mistura dos ritmos africanos trazidos pelos escravos ao Rio da Prata.


Isso foi contado para nós através de histórias e músicas, numa apresentação muito linda!!

Bem, finalizada a visita, fomos comer. O menu do dia foi peixe. Ebaaaaa!!!


E, para acompanhar, a melhor cerveja uruguaia: uma homenagem a todas as Patrícias do mundo e a uma em especial que, embora não esteja fisicamente presente nessa viagem, continua sempre nos proporcionando momentos incríveis!!!


Pati, essa é para você!!

Depois do almoço, passeamos um pouco mais pela cidade e, de tarde, fomos à Torre de Telecomunicações Antel, na calle Paraguay, esquina com Guatemala.


Ali há um mirador aberto a visitas guiadas gratuitas, de segunda a sexta-feira, de onde se tem uma visão geral de toda Montevidéu.


 

É o edifício mais alto da cidade e o elevador sobe não-sei-quantos andares em não-sei-quantos segundos!!! rs Enfim, não me lembro os dados ao certo, mas o que a moça disse é que era bem rápido!!! rs


Não só pudemos ver a cidade do alto, como ainda ganhamos um cartão postal e um chaveiro de brindes! ;)


Esse foi o nosso último dia em Montevidéu! Mas o último apenas dessa viagem e não de nossas vidas, espero!!!

Até mais, gente!!!


PRAIAS DE MONTEVIDÉU - URUGUAI (DIA 106)

Como não caminhamos por toda a rambla da cidade no dia anterior, fomos conhecê-la de ônibus mesmo. Na Avenida 18 de Julio, em frente ao mercado Tata (muito comum por lá!) mais próximo da nossa residência, tomamos um ônibus que não me lembro o número, mas que dizia “Playa Verde”.

O ônibus deu muitas voltas, mas, em cerca de meia hora, estávamos lá.


 

Muitos montevideanos dizem que a Playa Verde é a mais bonita da cidade.


 

 

A água estava cheia de águas vivas e eu, na minha curiosidade, não resisti e segurei uma que estava na areia e já não me parecia tão perigosa! rs


 

A Monique tem pavor e não queria nem encostar o pé na água!!! Hahahahhaa!!

- Nããããooooo, Rachel!!! Tem água vivaaaaaaaaaaa!!!

 
Além da frescura com água fria, não se esqueçam... rs



De lá, fomos caminhando pela rambla em direção à nossa casa.



 

 

 

Passamos pela Playa de los Ingleses, Playa Honda, Playa Brava, Playa Malvin e Playa Buceo, e, antes de chegar na Playa de Pocitos, tomamos um ônibus de volta para casa.




Eram mais de oito horas da noite e ainda estava super claro!!! Com o verão, a noite mesmo só chegava por volta das nove e muito!!


O ônibus, apesar de não ser turístico, nos deu uma colher de chá e passou pertinho do Palácio Legislativo!


Na verdade ele deu uma volta no Palácio e pudemos vê-lo de todos os ângulos! Que sorte!

Chegando em casa, uma excelente surpresaaaa!!! Valéria tinha feito nhoque para todo mundo!!!


Saímos para comprar as bebidas e o que faltava e também tivemos ótimos momentos no supermercado!!! rs

Voltamos, comemos, gritamos, rimos e, óbvio, aplaudimos muito a cozinheira!!! rs Estava uma delícia!!!


 

 

 

Apareceu gente que eu nunca tinha visto antes pela residência!!! Hauahauhuaha!!! Um maravilhoso momento de interação!!


 

E momento perfeito para tirar uma foto solamente de las chicas re buenas de la resi!!! Uhuuuuullll!!!! Ahauhauahauhauaa!!!


Senitremos muito a falta delas!! Certamente!!! CHICAS RE LOCAS Y RE DIVERTIDAS!!!