Mãe, tô bem!!!: COCHABAMBA - BOLÍVIA (DIAS 69, 70 e 71)

Voltemos a Cochabamba!!!!

Passamos mais três dias na cidade.

Nesse tempo fomos visitar otras coisitas más! Ah! Mas antes de contar isso tenho que informar que a altitude começou a fazer efeito na Nina. Pois é! Tadinha, passou mal a beça. Dores de cabeça, vômitos, diarréia, tontura. Ficou de “cochabamba”! hahaha (Trocadilho bobo muito citado durante esses dias!)

Compramos soro e um remédio para parar o vômito, mas nada adiantou. Só melhorou depois de três dias. Que foi exatamente o dia em que a Kel começou a passar mal! hauhauha Foi uma festa! Chegou uma hora que o Ronald não comia certas coisas com medo de passar mal também. E eu torcia com meu pensamento positivo que minha dor de cabeça seria mesmo o único sintoma! rsrs

Bom, ainda assim, passeamos durante esses dias. Para isso fomos à calle Colombia, entre as calles España e 25 de mayo, no centro de informações turísticas, para conseguir um mapa da cidade. Fica aberto das 8:30h às 12h e das 14:30h às 18:30h.

Comemos os chocolates bolivianos! Uma delícia!

Conhecemos a Lagoa de Cochabamba. Não é muito bonita. Fica próxima a uma parte muito pobre, que lembra uma favela carioca.

Conhecemos também o estádio de futebol e lá do lado encontramos novamente uma quadra do jogo que parece Tênis jogado numa parede (ainda não descobri o nome, é algo parecido com “pelota frontal”).

Conhecemos os mercados populares. Aliás, só encontramos um supermercado, e na parte rica da cidade. O restante eram vendinhas ou os mercados populares, que parecem com os camelódromos do rio.

Fizemos a Nina andaaar bastante!haha Ela “amou” fazer tanta caminhada!

Fomos de um lado a outro da cidade, por muitas ruas e avenidas. E o que podemos dizer é que a cidade, como a maioria das que vimos na Bolívia, é bem dividida entre partes mais modernas e ricas, e partes simples e muito pobres. Certos bairros são muito bem arrumados, que quando chegamos sabemos exatamente: bairro de gente rica! Nesses bairros quase não vemos cholas e cholos! rs

Agora nos bairros pobres... são pobres mesmo! E no centro da cidade a quantidade de cholas e crianças pedindo dinheiro é absurda! Dá muita dó ver aquele tanto de criança, com as bochechinhas queimadas de frio e sol, pedindo dinheiro quase que mecanicamente! Todos pelos chão, dormindo, comendo... Enfim! A pobreza na Bolívia é explícita e gritante!

Outra coisa que notamos aqui é a má qualidade do atendimento em restaurantes. Sério! É bem ruim! rsrs As comidas são boas, a cerveja vem gelada, enfim, o problema não são os produtos. O problema é o atendimento leeento dos garçons. Uma garçonete, quando a chamei, chegou a dizer para mim “um ratito” (um momento), e demorar uns vinte minutos para me atender! Muitas vezes, só existe um garçom para atender todos os clientes! E às vezes eles ignoram sua chegada no restaurante, até que você faça algum gesto bem chamativo para dizer “Oiii! Estou aqui!” rs

Então, não se assuste com isso quando estiver aqui. Relaxe, ponha um sorriso no rosto, e como diz o Ronald, “curta o momento!”. rs

Ahhh!!!! E os ônibus da Bolívia?? hahaha! São tão engraçadinhos e coloridos! Na verdade são jardineiras. E segundo a Nina e o Ronald, são os ônibus antigos do Brasil, e de alguns outros países, que são reaproveitados aqui. E por isso são tão velhinhos. rs A passagem custou Bs1,80 para cada uma.

O táxi aqui é bem barato também! Aproveitem!!! Mas não vale se incomodar com as possíveis cadeiras improvisadas dos táxis!rsrs

Na nossa última noite de Cochabamba, fomos ao Cine Center, num bairro rico. Era quase um shopping, com praça de alimentação, sala de jogos e algumas lojas. Fomos ver o filme mais esperado do ano: Missão Impossível 4: operação fantasma! Uhuuuulll!!! Adoroo!!! rsrs O filme é muito bom! Eu e Kel amamos. Nina e Ronald não foram porque a Nina ainda estava passando mal.

No dia seguinte, pela manhã, a Kel acordou passando mal. Bem no dia que íamos viajar para La Paz.

A passagem custou Bs90, mais a taxa de embarque de Bs2,50 para cada um.